Uma aspirina por dia pode prevenir câncer, diz estudo

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Aspirina
O coordenador do novo estudo diz tomar um comprimido diário há 4 anos
A ingestão de uma aspirina por dia pode reduzir as chances de se desenvolver certos tipos de câncer, como de intestino e estômago, segundo um estudo britânico.
Os pesquisadores dizem que se cada cidadão britânico com mais de 50 anos tomasse um comprimido diariamente durante 10 anos, 122 mil mortes poderiam ser evitadas.

Efeitos colaterais

O próprio professor Cuzick vem tomando aspirina diariamente, e afirmou que os efeitos colaterais não podem ser ignorados.
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Os pesquisadores alertam para os efeitos colaterais, principalmente sangramentos causados pela droga
"Ainda assim, parece ser a coisa mais importante a ser feita para prevenir câncer, atrás apenas de parar de fumar e reduzir a obesidade. E provavelmente seria muito mais fácil de se implementar."
Os benefícios inclusive parecem continuar mesmo depois de as pessoas terem parado de tomar aspirina, embora não se saiba ao certo por quanto tempo.
Como o risco de sangramento interno cresce de acordo com a idade do paciente, os médicos sugerem que não se tome a droga por mais de 10 anos.
Além disso, também existem dúvidas acerca dos benefícios de doses maiores.
Entre os efeitos colaterais conhecidos, estão sangramentos no estômago e no cérebro.
O estudo constatou que 122 mil vidas poderiam ser salvas na Grã-Bretanha se todas as pessoas entre 50 e 64 anos tomassem uma aspirina diariamente. No entanto, estima-se que outras 18 mil morreriam por efeitos colaterais.
Entre os pacientes mais pré-dispostos a sangramentos estão aqueles que tomam medicação anticoagulante, fumantes e consumidores frequentes de álcool.
Uma representante da organização não-governamental Cancer Research UK, Julie Sharp, alertou contra a recomendação prematura da aspirina.
"Antes que ela possa ser recomendada na prevenção do câncer, algumas questões importantes precisam ser respondidas e novos testes precisam ser desenvolvidos para descobrir que pacientes têm mais chances de sofrer efeitos colaterais", afirmou Sharp à BBC.

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