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ASSESSORIA DE IMPRENSA
SÍNTESE DA MÍDIA
(SEGUNDA-FEIRA, 8/11/2010- E FIM DE SEMANA 6 E 7/11)
ASSESSORIA DE IMPRENSA
SÍNTESE DA MÍDIA
(SEGUNDA-FEIRA, 8/11/2010- E FIM DE SEMANA 6 E 7/11)
- Globo: Enem vira caso de polícia e pode acabar na Justiça - Folha: Despesa com reservas bate gasto com obras - Estadão: Prejudicados do Enem poderão ir a nova prova - Brasil Econômico - Sócios minoritários planejam ter controle de subsidiária da Inepar - JB: Brasileiros se arriscam mais nas bolsas - Correio: Violência no trânsito subiu 9,5% este ano - Valor: Nova proposta dos EUA divide G-20 - Estado de Minas: Aumento da frota complica trânsito e põe BH em xeque - Jornal do Commercio: Enem 2010: MEC já admite reaplicar prova - Zero Hora: Novas falhas ampliam o descrédito sobre Enem Três assuntos dominam o noticiário dos impressos nesta segunda. Erros nas provas do Enem que mais uma vez se repetem e ganham manchetes no Estadão e no Globo, com chamadas em Folha e Correio. Lide é que estudantes prejudicados poderão fazer novo exame. Segundo destaque, com manchete em Valor, é sobre o encontro do G-20 e a guerra cambial, com proposta dos EUA de monitorar déficit nas balanças comerciais, o que o opõe principalmente à China e mobiliza o Bric. Terceiro destaque é para discussão da transição do governo federal. Globo informa que Informa que a presidente eleita, Dilma, se encontrou ontem com o presidente Lula para “alinhavar os detalhes da reunião de hoje com a equipe de transição”. Na pauta, um pacote de projetos para o próximo governo de R$ 120 bi. Vale mencionar movimento de Aécio para eleger Tasso presidente do PSDB, em detrimento de Serra. Alerta para “apagão” nos aeroportos no fim de ano, destaque do Brasil Econômico. Folha noticia que as licitações de compra de equipamentos eletrônicos para a implantação da rede nacional de banda larga estatal, a cargo da Telebrás, por favorecem fabricantes nacionais, “tem irritado as empresas estrangeiras”. Estado informa que a vitória de Dilma desencadeou nova movimentação no PT mineiro. O pano de fundo dessa vez é a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2012 |
Enem – Principal foco dos jornais sãos os problemas verificados no Enem no final de semana. Estado e Globo dão manchetes parciais: “Prejudicados do Enem poderão ir a nova prova”; Globo, “Enem vira caso de polícia e pode acabar na Justiça”. Folha e Correio também dão chamadas de primeira página – Folha, “MEC admite um novo Enem para quem foi prejudicado”; Correio, “Confusões voltam a ameaçar o Enem”. Estadão informa que o MEC pode aplicar outro exame do Enem para candidatos prejudicados anteontem pelo erro de montagem de um dos quatro cadernos de prova, falha que gerou textos repetidos ou questões ausentes. 20 mil alunos receberam cadernos com problemas, a maioria conseguiu trocá-los e a estimativa é que candidatos com direito a nova prova seriam 2 mil. No sábado, segundo o jornal, houve inversão do cabeçalho do cartão-resposta entregue aos candidatos. “O MEC, que registra diversas confusões com o Enem desde 2009, comprometeu-se a analisar as reclamações dos estudantes "caso a caso"”. O Globo informa que “o exame já virou caso de polícia” em referência a uma aluna em Salvador que entrou com queixa-crime requerendo a anulação do teste. Noticia ainda que o MEC acionou a Polícia Federal para apurar o uso de celulares e do Twitter durante a prova. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) considerou as falhas um "desastre" e anunciou que vai pedir ao Ministério Público Federal (MPF) que apure o caso.
Guerra cambial – Manchete de Valor é que “Nova proposta dos EUA divide G-20”. Segundo o jornal, os EUA vão defender nesta semana, em Seul, o compromisso de redução de "desequilíbrios comerciais excessivos" com uma proposta que afetaria mais a China e poderia “levar o encontro ao fiasco”. Washington e Coréia do Sul propõem que déficits ou superávits das contas correntes não passem de 4% do PIB. Para Washington, desequilíbrios projetados para ficar persistentemente fora dessa “banda indicativa” deverão ser submetidos a uma avaliação de sua natureza e razões que impedem o ajustamento. Proposta sugere que "membros de uma união monetária teriam suas políticas cambial e monetária examinadas coletivamente, enquanto para políticas fiscal e estrutural seriam avaliadas em nível nacional." Colchão anticrise – Folha abre manchete para “Despesa com reservas bate gasto com obras”. Segundo o jornal, o custo do aumento das reservas, poupança com o objetivo de proteger o país de crises e inibir a valorização do real, superou o investimento federal em obras. De 2003 a 2009, manter as reservas exigiu R$ 136,2 bilhões, R$ 3,5 bilhões mais que o dinheiro destinado a estradas, hospitais e escolas. Sob Lula, o "colchão" anticrise cresceu mais de seis vezes e chegou ao recorde atual de US$ 287 bilhões. “Melhor colaborar” – Estado chama na capa que “Fischer descarta economia forte com moeda fraca”. Segundo o jornal, “considerado o melhor presidente de banco central do mundo”, o economista Stanley Fischer avisa que é melhor colaborar com os Estados Unidos do que deixá-los afundar. Estado informa que ele dá três recados a respeito do desdobramento da crise global: “(1) A atual guerra cambial é parte do processo que repassa para o mundo o ajuste da crise financeira; (2) é melhor para todos pagar parte do preço e ajudar os Estados Unidos a retomar o crescimento do que vê-los afundar na estagnação; (3) é muito difícil pretender uma economia forte com moeda fraca, como quer o governo do Brasil”. Toda Mídia, na Folha, registra repercussão da crise cambial. Estadão, internamente, “Brics e Europa se unem contra os EUA”.
Crédito/exportação – Valor noticia na capa que “Crédito à exportação se reanima”. Jornal informa que outubro pode ter marcado a retomada do crédito à exportação. O total de Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC) e de Adiantamentos sobre Cambiais Entregues (ACE) concedidos pelo Banco do Brasil, o maior participante desse mercado, atingiu US$ 1,3 bilhão no mês, montante 44% acima da média dos meses anteriores, de US$ 900 milhões entre janeiro e setembro. Alguns especialistas acreditam que grandes exportadores podem estar tomando essas linhas para fazer arbitragem e aproveitar os altos juros da aplicação em reais.
Lula/Dilma – Globo chama na capa que “Dilma vai a Lula para discutir a transição”. Informa que a presidente eleita se encontrou ontem com o presidente Lula para alinhavar os detalhes da reunião de hoje com a equipe de transição. Segundo o Globo, o futuro governo espera um pacote de projetos que, aprovado, resulta num impacto de R$ 120 bilhões. Ela também terá que lidar com a lista de pedidos dos cinco governadores aliados que se saíram bem nas urnas, entre eles Sérgio Cabral (Rio), com quem se reúne semana que vem. Lembra que à noite, Dilma viaja com Lula para o G20. Mínimo – Estado anuncia que “Sindicatos vão cobrar Dilma sobre mínimo”. Afirma que “o primeiro teste” sobre a disposição da presidente eleita, de promover ajuste fiscal, será nesta semana: a reunião da equipe de transição com centrais sindicais sobre o reajuste do salário mínimo e das aposentadorias acima do mínimo, itens que mais pesam nos gastos do governo. Rafale – Valor, em “Lula escolhe Rafale para poupar Dilma”, noticia que a escolha do caça francês Rafale para equipar a FAB tem um preço político que o presidente Lula não pretende deixar para sua sucessora, Dilma, “uma ex-guerrilheira vista ainda com desconfiança por gerações mais antigas de militares”. Em matéria interna, Folha entrevista diplomata dos EUA Nicholas Burns, para quem “Brasil pós-Lula deve ajudar em democracia regional”. CPMF – Brasil Econômico chama na capa que “Volta da CPMF traria R$ 41 bilhões aos cofres públicos”. Sem fato novo, lembra que governadores começaram “campanha para volta do imposto” e chega à cifra anunciada na capa com base na manutenção da alíquota de 0,38% sobre operações financeiras. Internamente, relata que “empresários já se movimentam para combater tributo”. Na Folha, analista financeiro dá como certa a volta da tarifa, “frustrante para quem paga, justa para quem ganha pouco”. Panorama Político, no Globo, diz que Dilma não fará governo de reformas e aprovará CPMF. Editorial do Estadão, “Em busca do superávit nominal”. Valor, internamente, “Dilma pode seguir a rota errada de recriação da CPMF”.
Serra/Aécio/Tasso – Folha traz duas chamadas de capa sobre tucanos. Informa que, “para Serra, não é hora de falar da política nacional” e reproduz tópicos abordados pelo candidato derrotado à Presidência, numa conversa com o jornal, sobre câmbio, reservas, investimentos e China, entre outros. Segundo o jornal, Serra voltou a tachar os juros no Brasil de "escandalosos". Em outra chamada de capa, Folha afirma que “Aécio quer Tasso para presidir o PSDB em 2011”. Notícia, dada por Fernando de Barros e Silva, é que o senador eleito por Minas quer impedir que o ex-governador de São Paulo assuma a presidência da legenda e deixe de ser “um quadro na parede”. Candidato de Aécio seria Tasso Jereissati. Estadão ouve Aécio e dá internamente destaque de página para declaração dele: “Não postulo e não serei presidente do Senado”. Estado noticia internamente que “Serra ficou com 50% dos votos de Marina”. Folha traz editorial “Caminhos do PSDB”.
PT/MG – Estado informa que a vitória de Dilma desencadeou nova movimentação no PT mineiro. O pano de fundo dessa vez é a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte em 2012. Os sinais de movimentação surgiram antes da votação do primeiro turno, quando a iminência da derrota da chapa de Hélio Costa (PMDB) e Patrus Ananias (PT) fez recrudescer no diretório estadual as dissensões entre os grupos do ex-ministro do Desenvolvimento Social e do ex-prefeito Fernando Pimentel. Agora, enquanto Pimentel, derrotado na eleição para o Senado, busca espaço no governo Dilma, Patrus é apresentado como opção para o PT recuperar o terreno perdido na capital mineira. Valor, internamente, traz reportagem que diz que “Eleições afetam jogo municipal de 2012”.
Estatais/patrocínio para juízes - – Folha chama na capa que “Estatais pagam golfe para juizes em resort”. Jornal relata que Caixa, Banco do Brasil e Eletrobras estão entre os patrocinadores de encontro da Associação dos Juízes Federais do Brasil em resort na Bahia, num encontro que inclui palestras e oficinas de golfe e arco e flecha. Cada participante desembolsará R$ 750 por quatro dias. As diárias no resort oscilam entre R$ 900 e R$ 4.000. Jornal afirma que, para alguns juízes, pode haver conflito ético.
OUTROS TEMAS;
Estados x Petrobrás – Valor chama na capa que “Estados ameaçam acionar Petrobrás” envolvendo licitação de US$ 22 bilhões para a construção no país de um conjunto de até 28 sondas de perfuração de poços de petróleo. A Petrobras exigiu que as empresas participantes apresentem declaração de um segundo órgão ambiental, distinto daquele que emitiu a licença. Como a maioria dos novos estaleiros tem licenças emitidas apenas pelos Estados, criou-se a necessidade de conseguir uma carta do Ibama para confirmar o licenciamento estadual. Isso levaria, na tese do jornal, a unir Estados e empresas contra a Petrobras. Inepar – Brasil Econômico dá manchete para “Sócios minoritários planejam ter controle de subsidiária da Inepar”. Informa que um grupo de acionistas minoritários da Inepar se organiza para agilizar processo de oferta inicial de ações (IPO) da Iesa – controlada da Inepar que atua no fornecimento de equipamentos para o setor de óleo e gás – numa operação estimada em R$ 2 bilhões.Telebrás/PNBL – Folha noticia que as licitações de compra de equipamentos eletrônicos para a implantação da rede nacional de banda larga estatal, a cargo da Telebrás, por favorecem fabricantes nacionais, “tem irritado as empresas estrangeiras”. O pregão de preços para compra de equipamentos ópticos de transmissão de dados exigiu que o produto tivesse tecnologia desenvolvida no Brasil ou nos países vizinhos do Mercosul. Grandes fabricantes norte-americanos, europeus e chineses foram excluídos. Em retranca, jornal noticia que “Telebrás diz querer evitar ‘espionagem’”.
Aeroportos/ “apagão” – Brasil Econômico destaca na capa que “Aeroportos do país estão na rota de novo apagão no fim do ano”. Segundo o jornal, “estima-se” que número de passageiros, que já cresceu 23% este ano, pressione a infraestrutura dos aeroportos no movimento de final de ano. “Nem a Anac nem a Infraero divulgam medidas para evitar o caos”, afirma. Internamente problema ganha várias retrancas – informando que aeroportos operam no limite e não apresentam margens para administrar imprevistos e que companhias aéreas apostam em voos extras apesar de operadoras enfrentarem dificuldades para reservar lugar em aviões. Assunto é tema de editorial, “Mais um gargalo se aproxima dos aeroportos”.
Vants no ar – Folha informa que três anos após experiências de uso de aeronaves não tripuladas na missão de paz no Haiti, o Exército fez ontem o primeiro teste em larga escala de seu Vant (Veículo Aéreo Não Tripulado), em uma missão simulada de defesa do território nacional. Ontem três Vants simularam este trabalho no Exercício Agulhas Negras, a maior manobra realizada pelo Exército no Sudeste em 2010. Nela, 4.500 militares simularam a defesa da região contra um hipotético exército de invasão estrangeiro.
Corpos/ditadura – Folha relata internamente que a Polícia Federal iniciou um trabalho de busca e identificação de corpos de desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar (1964-1985) na cidade de São Paulo. Em outubro, seis ossadas foram exumadas no cemitério de Perus (zona norte da capital) e hoje a PF começa uma varredura no cemitério de Vila Formosa (zona leste). Ainda estão previstos trabalhos no cemitério de Parelheiros (zona sul) e a análise de cerca de mil ossadas retiradas em 1990 da vala clandestina de Perus, que atualmente estão no cemitério do Araçá (zona oeste).
Fundos de investimento/bolsas – JB da de manchete que “Brasileiros se arriscam mais nas bolsas”. Informa que os clubes de investimento ganham mais espaço no Brasil. Relata que, de janeiro a agosto, a modalidade de aplicação em ações subiu 5% – 2.963 contra os mais de 3.100 de hoje. Os integrantes buscam aproveitar o bom momento do mercado, investindo com baixas taxas de administração. Afirma que há dois perfis principais de aplicadores: amigos que tentam lucros maiores, e famílias que buscam isenção de impostos enquanto não fazem movimentações.
“Liberdade de expressão” – Folha chama na capa que “Governo ganha poder de cercear mídia, diz informe”, numa referência a relatório de delegação brasileira apresentado à Sociedade Interamericana de Imprensa, segundo o qual, “a vitória de Dilma e a maioria governista no próximo Congresso podem concretizar ameaças à liberdade de expressão”.
Brasileiros presos/EUA – Folha registra que mais de 30 estudantes de aviação brasileiros e o dono da escola de voo TJ Aviation Flight Academy foram presos nos últimos meses na cidadezinha de Stow, a cerca de 45 km de Boston (Massachusetts), acusados por autoridades americanas de viver ilegalmente nos EUA.
Wikileaks/Brasil – Estadão traz entrevista interna com o fundador do portal “Wikileaks”, Julian Assange, reponsável pelo vazamento de informações secretas a respeito do envolvimento dos EUA na Guerra do Iraque. Perguntado pelo jornal sobre a existência de material sobre o Brasil que poderá ser publicado em breve, respondeu afirmativamente: “Não posso dizer de quem se trata. Sabemos que parte da informação que temos sobre o Brasil poderia ter abalado as pretensões eleitorais de algumas pessoas.”
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FIM DE SEMANA DIAS 6 E 7 DE NOVEMBRO DE 2010
As especulações sobre rumos e composição do governo Dilma e sobre o futuro da oposição, além do debate sobre a volta de um tributo do tipo CPMF para financiar a saúde, ocuparam a maior parte do noticiário do fim de semana. Mas a realização do Enem, sábado e domingo, foi o assunto que mais rendeu reportagens factuais, especialmente na internet e na TV – um dos cadernos de questões da prova de sábado tinha perguntas repetidas ou ausentes, prejudicando os estudantes. Destaque ainda para notícias sobre a reunião do G20, que acontecerá na semana que começa. |
ENEM – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado sábado e domingo teve ampla cobertura da imprensa, sobretudo na internet e na TV. O aspecto mais enfocado foi um problema que prejudicou milhares de estudantes no primeiro. Por falha de impressão, um dos cadernos de questões tinha perguntas repetidas ou ausentes. Ontem, o Ministério da Educação informou que vai estudar aplicar novo teste, em dezembro, aos alunos prejudicados. Já o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela prova, informou que vai abrir um site para reclamações na próxima quarta-feira.
SUCESSÃO: Na onda não terminada de análises da sucessão, o fim de semana teve uma entrevista e um artigo interessantes. Ao Estadão de domingo, a diretora executiva do Ibope, Marcia Cavallari, disse que o eleitor percebe que o voto tem poder transformador e, por isso, projeto de governo prevaleceu sobre debate de biografia. Já na Folha de domingo, artigo do economista Bresser Pereira, historicamente ligado a tucanos, aplaude eleição de Dilma contra “udenismo moralista e potencialmente golpista”, num texto intitulado “Dois males afinal evitados”, alusão ao editorial do Estadão que declarou apoio a José Serra - “O mal a evitar”.
CPMF – No sábado, os três principais jornais de alcance nacional dedicaram-se a dar argumentos e espaço para quem é contra a criação de uma fonte permanente de recursos para a saúde, ideia lançada em entrevista do presidente Lula e da presidente eleita durante a semana. Segundo a Folha (manchete de sábado), a arrecadação de impostos no governo Lula cresceu o equivalente a duas CPMFs (sem explicar se são dois anos de CPMF e sem dar número algum), mas os recursos extras foram para o Bolsa Família, não para a saúde. Segundo Estadão e O Globo, entidades patronais como CNI, Fiesp e Fecomércio declararam-se contra. Estadão diz, com base em dados do Ministério da Saúde, que a maioria dos estados favoráveis ao tributo não consegue investir o mínimo constitucional no setor.
G-20 – Às véspera da reunião do G20 em Seul, assunto mereceu destaque da imprensa no fim de semana. Reportagens sinalizam que encontro será tenso e que os EUA estarão isolados, por conta do pacote de US$ 600 bilhões que anunciou semana passada. Como síntese da situação, vale à pena ler reportagens do Estadão de sábado (China fala em muralha de fogo para barrar dólar e Pacote dos EUA será atacado no G-20) e de domingo (G-20 abre em clima de cada um por si) e da Folha de domingo (EUA rompem acordo e colocam G20 em risco).
CONTAS PÚBLICAS – Manchete de O Globo de sábado baseia-se em entrevista do ministro do Planejamento na qual ele diz que o presidente Lula não quer que o Congresso aprove medidas que pressionem o gasto público no primeiro ano do mandato de Dilma Rousseff. No dia seguinte, jornal manchetou que Lula deixará R$ 50 bilhões em restos a pagar para a sucessora.
PIB DO BRASIL – Reportagem de domingo na Folha diz que, segundo o FMI, em 2011, Brasil vai passar a Itália em tamanho da economia e voltará a ocupar a sétima posição, que havia perdido em 1996. O governo Lula recebeu o Brasil na décima segunda posição do ranking do PIB. Já o Globo de sábado, ao noticiar a revisão do PIB de 2008 pelo IBGE (subiu de 5,1% para 5,2%), diferenciou-se ao informar que desde 2004 a renda oriunda do trabalha aumenta sua fatia no PIB (de 39% para 41%), enquanto com a renda de capital aconteceu o oposto (35% para 33%).
COMMODITIES – Estadão de sábado informa que preço de commodities exportadas pelo Brasil subiu 16% em quatro meses e que o aumento das cotações ao longo de todo o ano vai garantir uma renda extra de R$ 40 bilhões aos produtores rurais, fatos que ajudam a compensar o baixo valor do dólar, a afetar as exportações.
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