
A Justiça do Distrito Federal (DF) determinou o bloqueio imediato dos bens de até R$ 300 mil da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) por acusação de improbidade administrativa. Além dela, também terão os bens bloqueados no mesmo valor Durval Barbosa, Manoel Neto - marido de Jaqueline Roriz - e o ex-governador José Roberto Arruda. Eles estão supostamente envolvidos em um esquema de corrupção conhecido como mensalão do DEM. A decisão é de 1ª instância e cabe recurso.
Segundo a Justiça, Jaqueline Roriz e Manoel Neto receberam dinheiro de Durval Barbosa em troca de apoio político ao então candidato ao governo do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Conforme a Justiça, apesar de participar da coligação contrária à candidatura de Arruda, Jaqueline, além de apoiar o "oponente", não poderia pedir votos a favor da sua coligação.
A lógica do sistema de corrupção consistia, afirmou a Justiça, no pagamento dessas vantagens ilícitas oriundas do desvio de dinheiro "por meio de contratações públicas viciadas, através das quais os empresários do esquema criminoso repassavam parte do dinheiro público recebido a integrantes da organização criminosa que, por sua vez, enriqueciam-se ilicitamente e retroalimentavam o esquema criminoso".
Ao decidir pelo bloqueio dos bens dos acusados, o juiz da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF afirmou que "os elementos de prova e os indícios colacionados aos autos são suficientemente claros no sentido de que os réus teriam participado de esquema criminoso, com o pagamento e recebimento de vultosas quantias em dinheiro, advindas de conhecida prática de corrupção perpetrada em nossa capital".
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