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- Globo: Até ministros do STF rejeitam horário fixo para os tribunais
- Folha: Dilma quer fim do sigilo eterno de documentos
- Estadão: Baixo clero já articula para salvar mandato de Jaqueline Roriz
- Correio: Golpe no DFTRANS desviou R$ 3 milhões de deficientes
- Valor: Inflação assusta e BC abre diálogo com ministérios
- Estado de Minas: Minas entra na briga para fabricar iPad
- Jornal do Commercio: Dor e revolta no adeus a Nanda
- Zero Hora: OAB rechaça plebiscito sobre o desarmamento

Jornais trazem destaques diferentes. Valor dá manchete para inflação, também assunto de capa da Folha. China domina o noticiário em volume, com previsões para posição dos BRICS em encontro no Sul da China. Questionamentos sobre a solidez do sistema financeiro são destaques no Valor (o sistema brasileiro) e no Estadão (o internacional). Folha dá manchete para notícia de que a presidenta Dilma orientou a base do governo no Senado para acabar com o sigilo eterno de documentos públicos classificados como ultrassecretos. Documentos da Aeronáutica sobre supostos atentados que planejavam grupos de esquerda contra a ditadura militar no Brasil ganham chamadas de capa no Estado e no Correio. Valor entrevista FHC sobre artigo em que sugere diretrizes políticas ao PSDB. Folha registra que o Senado aprovou ontem à noite a medida provisória 511, que permite o financiamento e cria a estatal que vai gerenciar o trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio.
InflaçãoValor abre manchete para “Inflação assusta e BC abre diálogo com ministérios”. Segundo o jornal, a persistência da inflação dos alimentos colocou o Banco Central em alerta e o levou a criar um grupo especial para monitorar de perto a variação dos preços das commodities e dos alimentos básicos. Valor afirma que o presidente do BC, Alexandre Tombini, mobilizou, na quinta-feira passada, um grupo de especialistas do governo para aprofundar o debate e avaliar as tendências da inflação dos alimentos. Ele já recebeu no BC o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, e sua equipe para discutir o tema e mantém conversas com técnicos da Fazenda e do Desenvolvimento Agrário. Jornal relata que, na reunião no BC, a avaliação geral indicou uma "forte pressão de demanda" sem a devida resposta na elevação da oferta de alimentos. Houve consenso de que os preços devem ceder em maio, mas tendem a voltar a subir bastante no segundo semestre. O BC monitora soja, milho, café e algodão, além de produtos básicos como arroz, feijão e hortigranjeiros. Valor diz que o "sinal vermelho" acendeu porque os preços já estão em alta desde 2010 e a expectativa de que recuariam em fevereiro não se confirmou. Relata que a piora das expectativas de inflação leva o mercado a prever que o Banco Central fará novo aumento da taxa básica de juros na próxima semana. Folha chama na capa que “Inflação deve estourar o teto da meta antes, prevê governo”. Informa que o governo já admite que a inflação possa estourar, em maio ou junho, o teto de 6,5% fixado no sistema de metas. A previsão era que isso ocorresse em julho ou agosto. Ao contrário da matéria em Valor, material da Folha indica que Ministério da Fazenda e BC apostam em queda para o segundo semestre. Na mesma chamada, Folha registra que nos 30 dias até 1° de abril, a saída de dólares superou a entrada. Anota que o mercado acha cedo para avaliar efeito das medidas. Estadão, internamente, diz que “para Bird, Brasil deve cortar gasto público e conter o real”.
Bancos/consolidação e alertaValor destaca na capa que “BC 'estimula' consolidação dos bancos”. Notícia é que o Banco Central, com ajuda do Fundo Garantidor de Crédito, está "estimulando" uma consolidação no sistema financeiro nacional, especificamente dos bancos pequenos e médios, segundo apurou o Valor junto ao mercado. O BC tem incentivado instituições em situação mais confortável a comprar bancos com mais necessidade de capital e perdas recorrentes. Em troca, o FGC oferece empréstimos com juros mais baixos que os de mercado. Jornal relata que faz parte desse processo a compra do Banco Schahin e do Banco Morada (este ainda em negociação) pelo BMG. Estado chama na capa que “FMI adverte que risco financeiro segue alto”. Informa que bancos terão de pagar ou rolar US$ 3,6 trilhões de débitos nos próximos dois anos. Avaliação do FMI é que quatro anos depois das primeiras quebras causadas pelo estouro da bolha de crédito, o sistema financeiro continua inseguro, e a crise agora tem mais um componente, que é “a enorme dívida pública dos ricos”.
BRICs/discurso afinadoCorreio e Brasil Econômico abordam cúpula dos BRICs na capa. Correio, em “BRICs afinam o discurso”, informa que líderes dos países que compõem o bloco ensaiam temas de consenso para o encontro de hoje, na China. Jornal diz que, em comunicado conjunto, cinco países do Brics acertam que vão demonstrar preocupação com a violência na Líbia, sinalizar regras para o preço das commodities e reconhecer a aspiração brasileira a uma vaga no Conselho de Segurança da ONU. Brasil Econômico registra em “Dilma Rousseff se reúne hoje com líderes do Bric na China” que comércio entre os países do grupo e com o resto do mundo será tema de encontro de líderes que começa hoje, na China. Globo relata internamente que, “para analistas, após afagos ao Brasil, China vai mirar recursos naturais do país” e que chineses buscariam acesso privilegiado também a projetos de infraestrutura. Estadão informa internamente que o Brasil não vai pedir ao país asiático uma correção de rota em relação aos direitos humanos. "Não vamos nos transformar num alto-falante permanente", avisou Marco Aurélio Garcia, assessor da Presidência para Assuntos Internacionais. Em editorial “Começa revisão das relações Brasil-China”, jornal afirma que “o sucesso da viagem pressiona por soluções de problemas conhecidos há tempos: altos impostos, infraestrutura precária e mão de obra mal preparada devido à má qualidade do ensino público básico. Editorial do Estadão “Prevaleceu a visão chinesa” afirma que “saiu ao gosto chinês o comunicado conjunto dos presidentes Dilma Rousseff e Hu Jintao. Os termos foram ditados principalmente pelos interesses da China”. Folha noticia internamente que “China e Brasil têm posições diferentes na ONU, diz Patriota”. Jornal diz que, “para o chanceler, chineses discordam de aliança com Japão e Índia, com os quais têm desavenças históricas” e entende que “manifestação ocorre após Pequim frustrar delegação brasileira e não apoiar entrada no Conselho de Segurança”. O ex-governador José Serra, estréia hoje coluna quinzenal no Estado. Em “Negócio da China”, candidato derrotado à PR ganha chamada de capa: “China no centro, Brasil na periferia”.
Documentos secretosFolha dá manchete para “Dilma quer fim do sigilo eterno de documentos”. Informa que a presidenta orientou a base do governo no Senado para acabar com o sigilo eterno de documentos públicos classificados como ultrassecretos. Hoje, o acesso é proibido por 30 anos, mas o prazo pode ser renovado indefinidamente, como ocorreu nos governos FHC e Lula. O projeto de lei de direito de acesso a informações públicas já foi aprovado na Câmara. VAR-PalmaresEstado destaca na capa que “VAR-Palmares planejou matar chefes militares”. Noticia que documento da Aeronáutica colocado à disposição ontem pelo Arquivo Nacional mostra que o grupo guerrilheiro VAR-Palmares, “ao qual pertenceu a hoje presidente Dilma Rousseff durante o regime militar”, quis assassinar oficiais do Exército. Segundo o jornal, o texto, feito pelo grupo, diz que o “justiçamento punitivo” desses agentes seria “contraofensiva” para sair do “isolamento”. Correio chama na capa, em “Médici era o alvo em 1972”, que arquivos secretos da Aeronáutica mostram planos para um suposto atentado ao ex-presidente. O ataque seria executado por grupos esquerdistas chilenos. Globo, em “À moda Figueiredo”, registra na capa que a emissora privada RBTV exibirá a partir de sábado o programa “Semana da Presidenta”, com a agenda de Dilma. “O ex-presidente João Figueiredo tinha boletim semelhante”, afirma jornal.
FHC/explicaçõesValor entrevista ex-presidente FHC e chama na capa que ele “explica ao “Valor” sua nova tese sobre “povão” e a estratégia para o PSD”. Relata que, “indignado”, o ex-presidente tucano afirma que foi mal interpretado no seu artigo mais recente, “amplamente criticado por correligionários”. No texto, Valor lembra que o presidente de honra do partido diz que se os tucanos persistirem em disputar com o PT a influência sobre os movimentos sociais ou o "povão", o partido falará sozinho. Na conversa com o jornal por telefone, FHC afirma que “na entressafra eleitoral” o PSDB precisa construir um discurso e direcioná-lo para aqueles que ascenderam socialmente durante os anos do governo do ex-presidente Lula. Para FHC, “o partido precisa manter uma expectativa de poder para continuar vivo”. Ele disse que “a perda de substância do DEM não é boa, a menos que o novo partido se declare de oposição”. Aécio – Em “Aécio propõe 'freio' a MPs”, Valor noticia na capa que o senador de Minas apresentou à Comissão de Constituição e Justiça do Senado substitutivo que muda o rito das medidas provisórias, que só teriam vigência após admitidas por uma comissão mista, com prazo de três dias para apreciação. Globo noticia internamente que “PSD nasce com a bênção dos governistas”. Informa que novo partido criado por Kassab já reúne 32 deputados federais e pode chegar a 40, e que DEM sofreu 11 baixas. Estado, internamente, diz que “PSD nasce maior que aliados de Dilma”. Ilimar Franco, em Panorama Político, no Globo, diz que “os parlamentares, principalmente os da oposição, que ingressaram no PSD têm a expectativa de indicar nomes para os cargos de segundo escalão do governo federal”. Em editorial “Oposição de fato”, Folha afirma que artigo de FHC movimenta panorama político com chamado a tucanos para renovar estratégia e conquistar nova classe média.

MAIS:
Baixo clero/RorizEstadão, em manchete, diz que “Baixo clero já articula para salvar mandato de Jaqueline Roriz”. Informa que deputados do baixo clero e integrantes da bancada feminina desencadearam operação para salvar o mandato de Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada num vídeo recebendo dinheiro de esquema de corrupção no Distrito Federal. Um dos argumentos é o de que ela não era deputada na ocasião, em 2006. Um argumento é que puni-la abriria precedente para que outros parlamentares sejam cassados por irregularidades do passado. Outro é que a prática de caixa dois de campanha, usada na defesa da deputada, é algo comum entre os políticos. “Todos recebem. Não vou ser hipócrita”, disse o deputado Onofre Agostini (DEM-SC), que apoia Jaqueline.
ANS/planos de saúde e multaFolha divulga na capa que “ANS proíbe dar bônus a médico que solicitar menos exames”. Notícia é que a Agência Nacional de Saúde proibiu que planos de saúde deem bônus a médicos que pedem menos exames a seus pacientes. Folha informa que, na “consulta bonificada” ou “pagamento por performance”, médicos recebem dessas empresas pagamento melhor pela consulta ou bonificação em dinheiro. Estado chama mesmo assunto na capa em “Tentar limitar exame dá multa a plano de saúde”. Acrescenta que empresas que infringirem norma receberão pena que varia de sanção a multa de até R$ 35 mil.
Fundeb/CPIInforme JB diz que “Merenda escolar virou uísque com verba do Fundeb”. Relata que um dos parlamentares que ajudou a criar do Fundeb – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – do Ministério da Educação, o federal Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) começou ontem a recolher as assinaturas para a criação da CPI do órgão. O governo federal, segundo ele, perdeu – desde o início – o controle do repasse. Foram R$ 17 bilhões já enviados para prefeituras e governos do estado. Destaca desvios como a da compra de uísque por uma prefeitura, em vez de verba para a merenda escolar. “Tem casos escabrosos, até a compra de vinho. E o que chama atenção é a quantidade de órgãos fiscalizadores que perderam o controle”, relatou o deputado à coluna. Globo registra internamente: “Haddad: será difícil cumprir promessa de Dilma”, sobre o compromisso de elevar investimento em educação de 5% para 7% do PIB. Jornal relata que, segundo o ministro da Educação, a perspectiva é atingir meta só em 2020.
Blatter/elogios agoraGlobo registra na capa que “Agora, Blatter faz elogios ao Brasil”. Informa que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, “mudou radicalmente de opinião em 15 dias”. Ontem, ele disse que recebeu “informes positivos” e elogiou o Brasil por ter feito avanços significativos na preparação da Copa. Nota no Globo “Duas mãos” classifica de “correta” a decisão da presidenta Dilma de exigir de governadores e prefeitos de onde haja obras para a Copa relatórios trimestrais de andamento dos trabalhos. Sugere que mesma iniciativa com as concessões de aeroportos.
Judiciário/expedienteGlobo dá manchete para “Até ministros do STF rejeitam horário fixo para os tribunais”. Informa que não só desembargadores e servidores do Judiciário reagiram à decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de fixar um horário para o atendimento ao público nos tribunais do país. Dois ministros do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski, também se opuseram ao CNJ, argumentando que os tribunais devem ter autonomia administrativa e financeira. Na semana retrasada, o CNJ determinara o atendimento ao público das 9h às 18h, mas anteontem, sob pressão, recuou e permitiu uma parada para a “siesta” no almoço.
TST/débitos trabalhistasValor chama na capa que “TST quer certidão negativa de débitos trabalhistas”. Relata que o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Oreste Dalazen, pediu ao Senado a aprovação de um projeto de lei que cria um atestado que será concedido para as empresas que pagam em dia as suas dívidas trabalhistas. O projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e, se passar no Senado, as empresas que não pagam seus débitos trabalhistas, não poderão ser contratadas pelo serviço público.
Portos estrangeiros/exportaçõesBrasil Econômico dá manchete para “Portos estrangeiros disputam a exportação de produto brasileiro”. Relata que o aumento da participação brasileira no comércio mundial está tornando o produto nacional cada vez mais atrativo ao interesse de grandes terminais estrangeiros, que oferecem facilidades logísticas e incentivos para garantir aumento no fluxo de navios.
Planejamento/ “mau exemplo”Estado chama na capa que “Planejamento desafia as proibições”. Jornal afirma que os cortes no Orçamento e a proibição das contratações de servidores atingiram todo o governo federal, menos o órgão responsável pelo controle dos gastos. Informa que “a pasta da ministra Miriam Belchior convocou ontem 99 aprovados da sua última seleção”. Chamada abre com “o mau exemplo vem mesmo de casa”. Argumenta o jornal que, enquanto candidatos a concursos públicos em todo o Brasil perdem as esperanças com a proximidade do fim da validade dos certames, o Ministério do Planejamento publicou ontem, no DOU, a nomeação de 99 aprovados para o cargo de analista de Planejamento e Orçamento da carreira do próprio órgão. Segundo o jornal, os novos servidores receberão salário de R$ 12,9 mil.
Xingu/ “medo do futuro”Folha, em “Medo do futuro marca 50 anos do parque do Xingu”, diz na capa que, com quase 6.000 moradores, o parque indígena do Xingu completa meio século neste mês com a maior parte dos seus 2,8 milhões de hectares praticamente intactos, mas cercados por áreas de desmatamento. Informa que a derrubada degrada os rios e dificulta a caça, e que povos indígenas da região temem o futuro.
Tablets/benefícios fiscaisGlobo diz na capa que “Governo prepara isenções para tablets”. Relata que, após anúncio de investimentos bilionários da Foxconn no Brasil, o governo prepara mudança na lei enquadrando os tablets, como o iPad, na categoria de computadores. O objetivo é dar benefícios fiscais à indústria e reduzir o preço ao consumidor.
Marinha/onze navios – Valor anuncia na capa que “Marinha quer 11 navios por € 3,1 bilhões”. Noticia que a Marinha do Brasil negocia com seis países - Alemanha, Coreia do Sul, Espanha, França, Itália e Inglaterra - a construção de um conjunto de 11 navios cujo custo total pode alcançar € 3,1 bilhões. O modelo definido pela Marinha nessa concorrência prevê que as embarcações sejam construídas no país a partir de um projeto existente e já em operação. A ideia, segundo o Valor, é que seja fechada uma parceria entre o projetista internacional e estaleiros privados brasileiros, incluindo transferência de tecnologia. A Marinha não comentou o efeito que o corte de R$ 4 bilhões no orçamento deste ano do Ministério da Defesa terá sobre as encomendas, todas de médio prazo.
Desarmamento x feira de armasJB, na manchete “Desarmamento?”, diz que feira de armas no Rio em meio à comoção pela chacina de Realengo mostra que o fascínio bélico está enraizado na sociedade. Aponta que, enquanto ainda dói na alma do carioca a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde Wellington Menezes de Oliveira matou a tiros 12 crianças (outras cinco permanecem internadas), o Riocentro, na mesma Zona Oeste da cidade, é palco do culto aos armamentos, com a LAAD Defence and Security, maior feira de segurança da América Latina. JB também informa que TSE quer o plebiscito sobre armas em 15 de novembro.
Trem-balaFolha registra que o Senado aprovou ontem à noite a medida provisória 511, que permite o financiamento e cria a estatal que vai gerenciar o trem-bala entre Campinas, São Paulo e Rio. A MP, que vai para a sanção de Dilma, passou por 44 a 17 e perderia a validade no fim desta semana caso não fosse aprovada.

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